Sociedade e insanidade

É impressão minha ou o mundo tá ficando insano? Inverti meus valores por questão de conveniência é mais divertido, ouço o que é fácil de cantar porque tenho preguiça de pensar o que a mensagem daquela outra canção tem a me dizer, dei um tiro no cupido e finjo que sou um cone no meio da sociedade e assim evito os desafetos e os desencantos da aproximação humana. Prefiro "ficar" porque me dá popularidade. Inclusive gasto milhares e milhares para ser popular, aparecer em revistas, me transformo em Deus (a) porque assim as pessoas se vislumbram e perdem o foco do vazio que há em mim. Não me interessa ser tudo na vida de uma única pessoa. Por isso adotei aquele que é o “melhor amigo do homem”, porque é mais fácil receber amor do que dar. Também não quero aprender a dar essa coisa obsoleta chamada amor, não sei, não quero saber e tenho RAIVA de quem sabe. Mas sempre que posso uso expressões como "Um beijo no coração", "te amo pra sempre" para que não pensem que sou um completo monstro, e faço isso até mesmo para aquele (a) demente que acabei de conhecer em alguma rede social. Gasto 500 contos com ração pra Iguana, mas não dou á alguma instituição de caridade. Gasto outros 150 pra roupas pro meu símio, mas não compro um Big Mac pra um fedelho de rua sujo e remelento, jamais o traria em casa lhe daria um banho e roupas novas, porque é nojento, prefiro beijar o focinho do meu cachorro que alias toma banho a cada 2 semanas. Além do mais ajudar essa gente toda pode comprometer meu conforto, por conta disso também não cumpro com todos meus compromissos financeiros, senão meu bichinho pode ficar sem academia, coitado. Não me interessa o que eu penso de mim, mas sim o que os outros pensam. Vou dormir tranqüilo (a) porque hoje todos me acharam maravilhoso (a) e amanha tenho que fazer caminhada com meu PINSCHER. Vem “Kate Middleton”, vem com o papai. “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.”