quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um conto brasileiro

Vivendo e aprendendo...

Uma moça cursava o último ano da faculdade. Como é comum no meio universitário, ela estava convencida de que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza. Tinha vergonha de que o seu pai era empresário e de direita, portanto, contrário aos programas socialistas que davam benefícios aos que mais necessitavam e cobravam impostos mais altos dos que tinham mais dinheiro…
A maioria dos seus professores e alunos sempre defendia a tese de distribuição mais justa das riquezas do país.
Um dia, ela decidiu enfrentar o pai. Falou com ele sobre o materialismo histórico procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema injusto como a direita pregava. Seu pai ouviu pacientemente (como só um pai consegue fazer), todos os argumentos da filha e no fim perguntou:
- Como você vai na faculdade ?
- Vou bem. Minha média de notas é 9, estudo muito, mas vale a pena. Meu futuro depende disso. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E aquela tua amiga a Verinha, como vai?
Ela respondeu:
- Mal. A sua média é 3, ela passa os dias no shopping e namora o dia todo. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Com certeza, repetirá o semestre…
O pai, olhando nos olhos da filha, disse:
- Que tal se você sugerisse ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Vera? Com isso, vocês duas teriam uma média aceitável. Não seria um bom resultado para você, mas seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Isso nunca! Trabalhei muito para conseguir essas notas, enquanto a Vera só busca o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado assim a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:
- BEM-VINDA À DIREITA!
*Sem autor

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Uma Verdade incoveniente.

Os politicos brasileiros não são eleitos por quem lê jornais e sim por quem limpa a bunda com eles.
Fonte: Correio da Tarde

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nossos próprios problemas!

Já faz algum tempo, semana sim, semana não, eu recebo um email, que pede pra que participe de uma lista ou espécie de abaixo assinado. Neste email um texto quase de misericórdia, misturado a fotos de grande comoção, pedem que participemos, para que a matança dos golfinhos na Dinamarca que faz parte de uma tradição, seja interrompida.
Tudo bem! Eu não sou a favor da matança desordenada e sem sentido de animais inocentes e indefesos que só querem interação humana e amizade. Alias eu não sou a favor nem da matança de pombos, que segundo alguns dizem transformou-se numa praga nas grandes cidades. O que me deixa indignado, é o que nós aqui "tupiniquins" (tupiniquins - eu vou falar sobre isso mais tarde), temos haver com isso? O que nós aqui do outro lado do polo terrestes tem haver com isso. Até porque, quem deveria estar cuidado disso não parece muito preocupado. E pela quantidade de nomes que compoêm esta lista, há um enorme número de brasileiros, isso mesmo, brasileiros preocupados com tal acontecimento. Como se de repente não tivéssemos outros problemas, como se de repente semana passada nenhum helicóptero da polícia militar foi derrubado por traficantes, mostrando sua ousadia e poder de fogo diante de uma polícia falida com leis ineficientes e mal cumpridas. Como se todos os hospitais públicos estivessem atendendo os doentes prontamente. Como se as crianças estivessem bem alimentadas e com escolaridade compatível com sua idade. Entre tantos outros problemas que fingimos não existir, até porque estamos num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza e o Rio de Janeiro, que vai sediar as Olimpíadas em 2016, continua lindo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tá Nervoso? Vai pescar!

Já pescou?
Já surfou?
Já Mergulhou?
Então agora vai trabalhar, vagabundo, e vê se anda mais rápido.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

3 Ùltimos desejos de Alexandre - O Grande

1º - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2º - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados, como prata, ouro, e pedras preciosas ;
3º - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:
1º - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2º - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3º - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A era da bizarrice *

Os psiquiatras, psicólogos e outros afins devem estar perdidinhos imaginando que os conceitos de "normalidade" apreendidos na faculdade, devem estar equivocados.
O século XXI está pondo em cheque todos os conceitos de "normalidade" de todos e não só dos profissionais da saúde, deixando-nos em dúvida sobre o que é certo ou errado, despertando frustrações que levam os indivíduos a duvidar de si mesmos e buscar nas aberrações uma resposta a sua falta de segurança.
Se ser normal não resolve apelemos para a bizarrice, pois talvez babando na gravata, comendo abacate no penico, alcancemos o sucesso no meio social, que não conseguiremos pelas vias usuais.
Como a insatisfação apareceu com o homem sobre a face da terra, o bizarro virou regra, tomou conta da mídia, da política enfim de tudo, sufocando inclusive o nosso senso do ridículo.
Aliás, ser ridículo hoje em dia, passa a ser apenas original e autêntico, confundindo a cabeça de quem não está preparado para exercer o espírito crítico. Basta dar uma corridinha pelos canais de televisão para ver o exótico, o inusitado e o bizarro desfilando soberanos e não dando a mínima para a lógica e o bom-senso.
Está se criando a cultura do absurdo. Estamos perdendo a noção do que pode ou não ser feito e dos limites da irracionalidade e isto ganha contornos maiores na política que é a caixa de ressonância do pensar coletivo. O Presidente americano está sendo louvado e admirado por uma qualidade que não tem nada a ver com intelecto, capacidade e outros atributos inerentes a um presidente da República da maior potência mundial, mas sim por ser afro-descendente, o que não o capacitaria por si só, a ser sequer gandula do "super-bowl". Mas se assim a turma que decide acha, que fazer?
Os exemplos são muitos: é Lugo - popular/populista, no Paraguai - é Evo Morales, cocalero e índio na Bolívia - Luiz Inácio Lula da Silva - torneiro mecânico aposentado, semi-alfabetizado no Brasil.
Não estamos discutindo critério capacidade, mas sim a forma como a humanidade está comportando-se.Dias atrás a mídia internacional alardeou aos quatro ventos a eleição da primeira mulher "gay" (a rigor o termo só pode ser aplicado a homens) como Primeira-ministra da Islândia, país que foi ao FMI por estar quebrado. Quer dizer, o fato de, para a mídia é mais importante do que qualquer critério.Já estamos antevendo nos anos vinte do século XXI a seguinte manchete de determinado jornal: "segundo pesquisa, o candidato Gabiróbidis, considerado "normal" de acordo com os padrões do início do século é o preferido por 48% dos eleitores ante o bizarro Lelé. Será a primeira vez em mais de dez anos que um "normal" elege-se presidente." Como ainda falta muito para isso acontecer é quase certo que não vejamos tais absurdos e é também quase certo que nossos escritos sejam preciosidades de museus, não necessariamente da "Casa de Horrores" de Madame Tussaud.
"Luiz Bosco Sardinha Machado"

* O texto acima foi reproduzido na integra, retirado da "Coluna do Sardinha".

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O silêncio dos bons *

Apenas pequenos comparativos.

- Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.

- Brasília, 2003. Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje, ao que parece.

-Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam, e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a Rainha Elizabeth II.

-Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana, e consegue. Explica, candidamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos". E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS?

- Washington, 1974. A imprensa americana descobre que o presidente RichardNixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

-Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o "eu não sabia de nada" diz que foi "traído", mas não conta por quem, e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.

- Londres, 2001. O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, pela polícia embriagado. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

- Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia um traque. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa "sujeira". Qual sujeira?

- Nova Délhi, 2003. O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo BEM-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.

- Brasília, 2003. Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos cinco minutos? Mandar tudo pra aquele lugar não adianta. Basta ter atitude. Já sabemos de tudo isso porém, quanto mais cravado estiver em nossa mente melhor. Vamos dar ao BRASIL uma nova chance?Já demos em outra oportunidade. Ele precisa voltar para o caminho da dignidade. Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e precisamos acordar e lutar antes que seja tarde. Perca mais cinco minutos e converse com todos os seusamigos que não têm acesso a internet.

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.O que mais preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King

* O texto acima seu autor é desconhecido, cujo o conteúdo é distribuido pela net.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Palavras de um cidadão consciente! *

Como diz o ditado "A esperança é a ultima que morre", mas analisando a situação do país/povo Brasil/brasileiro em relação aos que governam (e principalmente os que mandam realmente por trás e intermédio destes); acho que podem preparar o caixão para ela também, pois todos os outros bons sentimentos já foram sepultados a tempo, como: fraternidade, igualdade, hombridade, seriedade, dignidade, felicidade, cidadania, orgulho, patriotismo, soberania e principalmente o "AMOR AO SEMELHANTE", sendo que todos os sentimentos que citei e muitos outros que poderia citar já foram comprovadamente colocados abaixo de sete palmos no coração dos que realmente mandam neste país ( e para comprovar esta informação basta ler as sinopses dos noticiários dos últimos 50 anos), porque no sentimento destas pessoas não existe "amor ao próximo" e sem esse sentimento que é o supra sumo de todos os outros juntos, nada se realiza para o bem estar geral e sim só em benefício próprio ou de um grupo de privilegiados. Mas o que não calculam esses incautos mandantes é que um povo sem esperança; pois é no que estão transformando o povo brasileiro, é um povo que não passa a ter mais motivo ou o porque para respeitar as regras da vida em paz, tornando-se no que estamos vivendo e presenciando no dia-a-dia essa desordem social, transformando tudo e todos num caos existencial, ficando-se sem saber que fim trágico essa situação vai gerar, pois com certeza o remédio para tal situação vai ser muito amargo para todos.

* Texto de um grande amigo que não vejo faz algum tempo, mas que como eu não aguenta mais essa barbaridade. Kleber Peres

Meu primeiro blog

Este é meu primeiro blog, meu primeiro texto e embora eu o tenha criado pra postar sobre as coisas que me deixam louco neste país de 9 dedos, hoje eu to calminho. Obrigado a todos que perderem seu tempo pra ler o que se passa pela minha cabeça. Quando houver claro. Abraços a todos.